Léo e Raphael

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Léo e Raphael

Filho do caseiro

Cante comigo:

O amor tão lindo
Que a ganância estragou
Eu era menino
Ela era minha flor

Mas com o tempo foi nascendo espinhos
E o mundo adulto foi poluindo seu coração
Ela foi crescendo e foi entendendo

Que eu era filho do caseiro
E ela do patrão
Ela era a princesa e eu era peão

Hoje ela entra de vestido branco
Mas seu amor tá no último banco da igreja
Engolindo o choro e assistindo a cena

Ela olhando pra trás todo tempo
Não sei se era esperança ou medo de um grito:
"Por favor larga ele e casa comigo"